
CHRITINE FEEHAN
Havia Sangue, um rio de sangue que emanava de seu interior. Havia dor, muito dor no que se achava imerso. Não terminaria alguma vez? Milhares de cortes, queimaduras, o constante som de uma risada mofando-se dele, lhe dizendo que aquilo continuaria por toda a eternidade. Não podia acreditar que estivesse tão indefeso, não podia acreditar que sua incrível força e seu magnífico poder se esgotaram, deixando reduzido a esse miserável estado. Enviou uma chamada mental atrás de outra de noite, mas nenhum dos de sua espécie veio a lhe ajudar. A agonia continuava, implacável. Onde estavam? Sua família? Seus amigos? Por que não vinham e acabavam com isto? Tinha sido uma conspiração? Tinham-no deixado deliberadamente em mãos destes açougueiros que usavam suas facas e tochas com tal deleite? Tinha sido alguém conhecido quem lhe tinha traído, mas sua memória estava curiosamente debilitada, apagando-se devido a interminável dor.
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