CHRISTINE FEEHAN
A névoa espessa tendia sua mão sobre o céu, afogando todo os sons. Afogando o som da conspiração. Do crime que espreita nas sombras da noite. De intenções escuras e malignas ocultas nos redemoinhos da bruma esbranquiçada e na mais negra penumbra. A névoa era a cobertura perfeita para o depredador, que sulcava os céus silenciosamente em busca de sua presa. Tinha passado muito tempo sozinho, longe de seus semelhantes, lutando contra a insidiosa chamada do poder, a chamada do mal que lhe sussurrava ao ouvido cada minuto da vigília.
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